Olá Carlos.
Você é sempre muito claro em suas idéias...
No entanto, neste seu texto, muito alegre e ''solto'', você fala no . Por respeito à sua inteligência, permito-me afirmar, com igual respeito ao Aguilera — cujo excelente artigo recente acabo de estudar pois diante das idéias de um cientista emérito como ele não se ''lê'', estuda-se - não entendo sua figura de retórica quando da .
Não é uma crítica ao seu texto (quem sou eu!?...) mas o desejo de compreendê-lo.
Desde logo, confesso que não sou matemático nem físico por isso sempre alcancei o que pude de Força e Matéria através do ''conhecimneto emocional''...
Desse modo, entendo que o próprio livre-arbítrio sendo sagrado não é um dogma. Temos livre arbítrio para semear mas na hora da colheita não temos livre arbítrio algum.
Nada obstante também não considero dogma a chamada lei de causa e efeito pois considero o efeito e a causa como uma única vertente da ação e da paixão, ou seja, não é uma ação que vence a paixão mas sim uma ''paixão mais forte'', ou seja a imaginação seria a nossapercepção simétrica da ''realidade'', ou melhor, uma existência biunívoca entre o observador e a coisa observada o que levou Kant a afirmar que o (estou curioso para saber a noção do José Vitorino em seu próximo trabalho, já anunciado aqui na RL, sobre o tema). (vide: http://www.moysesmartinsribeiro.blogspot.com)
Não consigo vislumbrar uma "expressão de liberdade'' na força maior e na força menor dentro do átomo; não vejo, igualmente, , quando a Matéria age ondulatória ou corpuscularmente.
Isso não a ''define'' como um modo ou outro de , mas sim como um momento de se comportar.
Tenho dificuldades em alcançar regras da Física, v.g., foi-me difícilentender razoavelmente a ''curvatura do tempo''...
Parto da premissa de que as Leis Naturais e Imutáveis regem todos os fenômenos, afecções, eventos, acidentes, etc cuja causalidade não pode abrigar o acaso.
- Deus é geômetra! Exclamou Descartes, logo, tudo é simetria pré-organizada, O Grande Fóco é Ordem e sendo ''incriado'' está presente na Criação como força imanente e inerente em toda e qualquer expressão da Matéria.
- Descoberta ou invenção? Perguntaria Aguilera Talvez ''autoprodução'' responderia Espinosa para quem o Grande Fóco é ''incausado'' e ele próprio é ''causa de si mesmo' e como tal ele produz a totalidade da Natureza.
Como disse Mestre Luiz deMattos (v. sua primeira comunicação doutrinária após sua desencarnação) só a Inteligência Universal é Substância. Ela seria, então, e não da realidade.
A sua Vontade é idêntica à necessidade e afinidade das Leis que produz a realidade. Assim, cai por terra o fatalismo judaico-romano e desponta o do Cap XI do livro básico da Doutrina: .
Assim, o impulso virtuoso da alma é conhecer e não dar vazão ao que já sabe porquanto a eternidade não está à margem da vida presente mas é subsumida a ela mesma como identidade e essência: a produção do real e a conexão da criatura com essa totalidade. É só uma opinião laica, repito.
Hajam bem, prezados Amigos.
Pedro Pesce (Vitória-ES/Brasil)