Olá Fernando,
Realmente, precisamos todos de ler os livros de Racionalismo Cristão sem nos esquecermos, entretanto, que não estamos num mundo espiritualizado onde todos as criaturas são racionalistas cristãs e, por isso mesmo, todos os ângulos do Humano devem ser abordados para que haja pelo menos respeito aonosso semelhante e ao nosso diferente.
Meus vizinhos não são racionalistas cristãos embora tenhamos uma convivência pacífica e relativamente solidária.
A minha conduta perante eles, como igualmente diante de familiares, jamais despertou a curiosidade de qualquer um deles por ser eu uma pessoa serena, sincera, honesta e cordata - aliás como há de ser toda criatura que adota os Princípios da nossa amada Doutrina. Não me importa como eles me veêm mas como EU me vejo?!...
Se desejo uma humanidade feliz e correta talvez seja 'também' porque não aprecio ver meu semelhante sob condições de indigência material e espiritual.
Se só nossa conduta diante de nossa própria consciência fôsse o bastante para sermos deveras felizes, saudáveis e prósperos, talvez Joseph Ben Joseph não tivesse-nos ensinado: Ele sabia que somos todos irmãos necessitados uns dos outros.
Quando nos colocamos 'no lugar' de uma pessoa que precisa de compaixão por estar atravessando um pântano moral, ou sofrendo nos hospícios e nos presídios, ou sob a tortura das drogas, etc, logo saberemos porque existe Racionalismo Cristão.
Com efeito, não somos "ilhas" da Civilização; do mesmo modo não queremos ser alvos de tiranias, terrorismos ou balas perdidas.
Desse modo, até por inteligência e não por amor, eu seria racionalista cristão. É uma Doutrina que alivia a alma, alarga os horizontes da personalidade e aquieta nosso Eu sedento de Luz.
A conduta retilínea de Luiz de Mattos e de seus dignos e estimados discípulos não nos bastaria até porque Jesus, o Cristo, tinha um caráter nobre e cultivava pensamentos elevados mas como saberíamos da existência de todos eles, e de suas lições de bem-viver, se não seus conceitos para nós, irmãos menores e carentes de todos os valores que dão sentido e dignidade ao ato de viver?
Seríamos o que hoje somos?
No que me concerne, a resposta é um sincero e sonoro NÃO!
Fraterno abraço para vc e demais pares.
Pedro Pesce(Vitória-ES/Brasil)
Colaboração: Carlos Lobosque