Olá Elizabeth,
Também li o belíssimo trabalho do Júlio César (abrangente, esclarecedor, inteligentíssimo) e tive outras inferências. O que vc chama no seu texto em pauta de parece-me uma negação do livre arbítrio e não a dicotomia Vontade/Pensamento colocada em ação.
A sua indagação seguinte (que demonstra uma criatura estudiosa em busca de Luz) é um corolário da primeira: Como pode o ser encarnado entrar no plano astral?
E, ademais, o aperfeiçoamento de hábitos e costumes, independente do que estamos fazendo nessa encarnação, promove nossa evolução?
É sabido que o aperfeiçoamento do espírito é tarefa basilar da Evolução e que nossa religação aos Planos Superiores é um impulso natural da espécie humana desde que os trogloditas perceberam a sua vulnerabilidade diante da mãe-natureza --generosa sim mas impiedosa nos seus cataclismos -- e, depois, da "misteriosa saudade" que sentiam "sem saber ao certo de quê"...Todavia, como vc coloca a questão, parece que só a busca de melhorias individuais íntimas bastam ao espírito em suas idas e vindas neste planeta-escola. Não!
Temos todos que buscar também uma vida plena, com realizações afetivas, experiências profissionais e culturais e, em destaque, o .Tudo isso no menor número possível de encarnações, com felicidade e regularidade.
Aí, o livre-arbítrio atua crucialmente e é pedra angular das vitórias ou dos fracassos pessoais e coletivos.
Releia o livro base do RACIONALISMO CRISTÃO.
Avante sempre.
Receba um fraterno abraço do seu Par na Raciona-Lista,
Pedro Pesce (Vitória-ES/Brasil)
Colaboração: Mário Marinho de Souza