Olá Luiz Hamilton,
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Sabe-se que muitos espíritos relativamente evoluídos, dos mundos brancos, são instados a encarnar em lares carentes de espiritualidade porquanto a maioria da Humanidade ainda se debate num de materialismo e ainda não há neste planeta-escola, número suficiente de famílias que possam abrigar tantos espíritos próximos à 18a. classe, infelizmente.
Não raro vemos pais atrasados moralmente, devassos mesmo, com um ou outro filho demonstrando uma conduta retilínea na direção de aprimoramento de um caráter robusto.
Assim, pais involuídos de um lado, filhos íntegros e honrados de outro, todos seguem misturados intensamente rumo à Evolução.
Com efeito, no âmbito espiritual não há pais nem filhos (Cap. IV do livro básico Racionalismo Cristão).
Do mesmo modo, em lares racionalistas cristãos, onde os filhos respiram uma atmosfera moral límpida e incontaminada, vemos ''ovelhas negras'' rebeldes e insensíveis, indiferentes à qualidade evolucionária onde encarnaram.
Filhos e filhas que nasceram e cresceram em Lares racionalistas cristãos pertencem a uma , bem o sabemos.
Mas os pais não modelam seus filhos; apenas os orientam, com palavras, amor e exemplos.Tudo o mais é livre arbítrio, é a razão profunda de se escolher o caminho do infortúnio ou da felicidade e nesse mister não há privilégios.
Nessas exceções, as chagas perispirituais mór das vezes falam mais alto que todos os clamores do bom senso, da gratidão e da razão.
E deve ser assim, pois senão teríamos uma humanidade A, feliz e saudável e, de outro lado, uma humanidade B, de segunda classe, desgraçada e doente.
Sou de entender que nos lares racionalistas cristãos, por terem alicerces fortes, encarnam espíritos os mais necessitados de uma bússola confiável e segura pois por mais se desviem dos Princípios de seus pais, um dia, cedo ou tarde, terão um vívido despertar e as sementes lançadas no seu árido sentimento emergirão na consciência do remorso e da lágrima.
Luz e Paz para todos da Raciona-Lista.
Hajam bem.
Pedro Pesce (Vitória-ES/Brasil)
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Colaboração: Mário Marinho de Souza