Olá, Júlio César!
O tema ora trazido à baila pela Lista RC, mòrmente pelos Amigos K. Renato, Geraldo e Luiz Hamiltom, sempre fascina!...
Embora saibamos que jamais alcançaremos compreensões absolutas a partir de nossas humanas relatividades (o cérebro é uma "válvula redutora" da Mente...), volta e meia nossa atençãovê-se "flagrada" tentando imiscuir-se em questão tão transcendente: a origem do espírito - essa flor-mimosa do bizantismo!...
Com efeito, sempre assaltado e assolado pelas pressões imediatas do dia-a-dia, nunca pude me debruçar sobre a matéria vez que, igualmente, o livro RACIONALISMO CRISTÃO sempre me bastou, desde suas primeiras leituras ainda na adolescência, para açambarcar a compreensão do que seria a Parte e o Todo. Logo, não me aprofundei, em vagares e divagações, sobre um assunto que não me fazendo ter "medo de pensar" também não atraía a minha curiosidade filosófica.
Dessa maneira, ainda me detenho em que Criador e Criatura são uma só e única coisa: o fóco e o raio de luz são "iguais que se diferenciam em si mesmos..." Falar na origem remota do espírito-parte seria falar na origem do tempo e do espaço - duas concepções afeitas ao nosso Universo-aí, tridimensional e finito (posto que ilimitado).
Dessa maneira, ainda me detenho em que Criador e Criatura são uma só e única coisa: o fóco e o raio de luz são "iguais que se diferenciam em si mesmos..." Falar na origem remota do espírito-parte seria falar na origem do tempo e do espaço - duas concepções afeitas ao nosso Universo-aí, tridimensional e finito (posto que ilimitado).
Com efeito, na ''dimensão-zero'', sem tempo e sem espaço, tudo já estaria criado, tudo já estaria evoluído. Perquirir-se pois sobre a origem do espírito seria o mesmo que buscar a origem do Grande Fóco o que, de resto é uma imensa armadilha para qualquer pretenciosidade; resta-nos apenas alcançar que os termos ''criar'' e ''criação'' só existem a par dos termos "tempo" e ''espaço''.
A noção de Presente Eterno, colhida no mencionado livro básico da Doutrina racionalista cristã, é a que mais me aproxima de um Espírito imanente e infinito.
Abraços do Pedro Pesce.
Abraços do Pedro Pesce.
Colaboração: Mário Marinho de Souza