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O HOMEM QUE PENSA ENERGICAMENTE EM COISAS ELEVADAS, EMITIRÁ VIBRAÇÕES QUE LEVANTARÃO OS PENSAMENTOS DOS OUTROS [...] — Luiz de Mattos

A LUTA PELO PODER...

Olá, Wilson e demais Amigos(as) da Raciona-Lista,
 
A colocação do Wilson, de que "o homem descobriu o seu lado hipócrita da 'subserviência ao mais forte' como auto defesa", ainda no tempo das cavernas, permite-nos refletir que num primeiro momento da Evolução a 'sobrevivência' seria uma compulsão poderosa - a par com a 'reprodução'...
 
Com efeito, ainda hoje assistimos cenas símiles - apenas sofisticadas com personagens e figurinos novos, mas com o mesmo "script"...
 
De fato, os nossos primevos irmãos, circunvindo os clarões das primeiras fogueiras, terão percebido que em seu clã havia fortes e fracos - a partir de púbere se anciãos, doentes e sadios - como "cenário humano" de sua inóspita paisagem.
 
Os "fracos" (espíritos com menor evolução, pertencentes às primeiras classes espirituais) seguiam "instintivamente" os "fortes" (espíritos mais adestrados, com mais experiências, com mais índole para dar "do que para receber"...), buscando proteção e exemplos para bem-viver: uma emoção básica e natural, pois não?
 
Com efeito, não é sem razão profunda que o Racionalismo Cristão transforma os fracos em fortes!
 
A 'árvore frondosa dá sempre sua sombra e abrigo aos arbustos'...
Os espíritos de classes superiores têm uma natural inclinação de transmitir aos seus menores (de circunstâncias e classes evolutivas inferiores) a sabedoria que detêm vez que já passaram pelas mesmas árduas e penosas situações...
 
Assim, deve calar fundo, numa alma evoluída, a percepção de que uma "irmã em essência'' debate-se nas chamas do inferno existencial!
 
Assim, a 'subserviência' seria uma forma involuída da obediência e da admiração natural que os "perdedores" cultivam ante os "vencedores"; o exagêro desses sentires, de um deformado e caricato sentido da realidade, é o que seria um distorcido desenho do caráter.
 
Mas é assim mesmo que se processa o progresso individual: de êrro em êrro, de desastre em desastre, a criatura um dia se dá conta de que se subjugar e se submeter derrota da mente às imposturas morais e materiais deste mundo não faz parte de sua auto-estima, de sua imagem espiritual, de uma visão respeitável de si mesma.
 
Para que conheçamos a Grandeza da Vida nada melhor que ouçamos atentamente Aqueles que transcenderam sua pequenez e transmudaram rude pedra em primorosa obra de arte!...
 
Muito obrigado, Wilson,  gostaria de continuar merecendo suas claras ponderações.
 
Um forte abraço,
Pedro Pesce. Vitória-ES/Brasil.
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Colaboração: Mário Marinho de Souza