Em toda comunicação doutrinária
do Astral Superior nas Casas Racionalistas Cristãs, temos que observar não só
as “pedras” preciosas como também o brilho que delas dimanam.Onde refulge uma lição básica, embora profunda e difícil de se aplicar na prática existencial: “o racionalista cristão não deposita em nada nem em ninguém a sua Felicidade“.
Por exemplo, uma velhice tranquila tem muito mais em si a consciência do dever cumprido do que os enganosos frutos auferidos do cumprimento desses mesmos deveres!
É sabido, no que tange aos nossos filhos, como de resto em todas as famílias, que há uma intensa mistura de classes espirituais.
Assim, no resumido cenário de uma única encarnação, haveremos de ter filhos que dignificam nossos esforços de pais íntegros e honrados, chefes de família dedicados e amorosos, como também ter filhos que parece o tempo todo desafiarem nosso aprendizado na Escola da Verdade; parece que tentam desmoronar, com seus atos e condutas errôneas com suas inferioridades, com suas dores e infelicidades inúteis, todo o arcabouço dos pequenos e áureos tijolos que seus pais, dia a dia, ano a ano, colocaram exaustivamente uns sobre os outros na construção de toda uma Vida.
Toda criatura tem que saber defender-se do mal para não ser vítima das incontáveis armadilhas que se escondem nos meandros da convivência humana.
A Evolução é lenta; maus filhos hoje serão ótimos pais amanhã, inexorável e tranquilamente.
Com efeito, somos todos felizes: temos Luz e Paz.
Um grande abraço,
Pedro Pesce
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